tag:blogger.com,1999:blog-19680814350352891542024-03-08T09:49:25.222-08:00"Poetas de Buteco"Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-22328740919804636802010-09-28T20:03:00.000-07:002010-09-28T20:09:11.728-07:00AlforriaTrago<br />Em meus bolsos rasos<br />Papéis rabiscados<br />"Sofrido"<br />Amassados<br />De tanto esperar<br />Por palavras de meu próprio cunho<br />Ideias onde,<br />Passado e futuro<br />"ão" de se encontrar<br />Num rastro,<br />Sereno e profundo<br />Liberto<br />Em frases ao mundo<br />Os escravos detidos<br />No próprio pensarAlisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-3776912111706761472010-09-28T19:43:00.000-07:002010-10-02T14:51:56.499-07:00NadaUm espaço entre o vazio<br />- O do início -<br />E o completo inacabado<br />Um extremo entre mundos<br />Vários mundos,<br />Abstratos...<br />Sobre o nada,<br />Nada além...<br />Do que não sei,<br />Pois já nem sei<br />Se o que me faltam são ideias<br />Ou<br />As ideias é que me faltam<br />Meu longo silêncio me faz parecer<br />Mais criativo que minhas longas<br />E "belas" palavras<br />E<br />Se do nada, nada vem...<br />Para o nada, nada acaba<br /><br /><br />Inspirado em <em>Acaso tudo é eterno?Ou não é? </em>De<em> Voltaire</em>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-6267895266727728322010-09-25T13:35:00.000-07:002010-09-25T14:53:27.248-07:00Sem saber o que escrever II<div align="justify">...Como se a mente se recusasse a permitir à mão o simples ato de deslizar a caneta sobre o papel. E quando esta, num ato corajoso de afronta à "inércia de criatividade" o faz, o que se vê são apenas fragmentos rabiscados em pedaços de papel amassados, unicamente destinados à abarrotar os bolsos ou, a misturar-se à sujeira abandonada pelas ruas. Nada com início ou fim, apenas meios.</div><div align="justify">Poesias em prosa, pois os versos já não rimam. Tudo parece já ter sido dito nas canções, mesmo que tudo o que se ouça não passe do som do silêncio ecoando num deserto habitado pelo "coveiro" da razão.</div><div align="justify">O que me resta é continuar pelas linhas tortas, pois escrever certo, deixo para o <em>Criador</em> .</div><div align="justify"> </div>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-43822003780025782352010-04-06T05:53:00.000-07:002010-04-06T06:14:51.190-07:00O caminho para El Dorado<div align="justify">Pobre Voltaire, mal sabia ele que ao escrever mais um capítulo de uma de suas obras primas, <em>"Cândido, ou O Otimismo" </em>em 1759, estaria tocando numa grande "chaga incurável" da humanidade, que só aumenta com o arrastar dos séculos.</div><div align="justify">A busca icessante por tesouros e riquezas materiais. Quase sempre marcada por trágicas disputas, por vezes "sangrentas", de uma corrida sem precedentes por vago status e poder, e os valores e princípios ideológicos já tão escassos, mansamente escoam por um ralo e se misturam à sujeira da ganância. Mas que valores são eses e que tão hipocritamente ouvimos falar todos os dias? Os únicos valores que nos resta imaginar e que transbordam à nossa mente, são os valores das cifras acumuladas dos que tanto tem (e insatisfeitos, sempre estão em busca de mais), sobre os que nada podem.</div><div align="justify">É a marcha descompassada rumo à "El Dorado".</div><div align="justify">A cidade perdida, prometida - A cidade toda feita de ouro maciço e cravejada de brilhantes.</div><div align="justify">O ser humano, é um ser em "plena evolução", sempre alçando novos vôos, passos maiores, novas, grandiosas e gloriosas conquistas. O pote de ouro no fim do arco-íris já não é o bastante. É preciso ir em busca de mais, além da lenda, é preciso "colonizar El Dorado".</div><div align="justify">Cada um trás consigo seu caminho, e traça, cada um a seu modo, todos os caminhos cortantes, matas a dentro, vales à fora, todos os caminhos levam à El Dorado. É só seguir em frente, nem precisa das placas. Quanto a mim, vou ficar por aqui, pensando, no que é o dinheiro senão mero passageiro, "grande ator coadjuvante canastrão em nossas vidas", hoje está comigo, amanhã não sei com quem irá se deitar, e no outro dia quem sabe acordar, vou ficar aqui (a vista é melhor), vendo todos partindo à caminho de "El Dorado".</div>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-60847530529202862312010-03-22T05:42:00.000-07:002010-03-22T06:53:20.447-07:00Asas<div align="justify">Dia desses estava conversando com a Daphenny, quando ela me contou que estava decidida a fazer sua tatuagem(antigo desejo já compartilhado comigo outrora). Asas, em suas costas. Como as asas de um Anjo. Já havia, inclusive, marcado suas seções com o tatuador, porém sua mãe não havia concordado, tampouco autorizado a "façanha", e seu pai, jamais poderia imaginar sua garotinha, "seu Anjo" - mesmo sendo "seu Anjo" - De repente com asas.</div><div align="justify">Coincidentemente - ou não - , estava na metade do livro "<em>O Clube do Filme</em>", de <em>David Gilmour</em>(e antes mesmo que se perguntem, não, este não é o mesmo David Gilmour guitarrista do Pink Floyd), que trata acima de tudo a difícil missão de um pai tentando recuperar a fragmentada relação entre ele e seu filho, que decidira abandonar a escola aos quinze anos, através de seções de filmes, apenas os dois analisando e debatendo. Se reaproximando.</div><div align="justify">Lembrei do livro em meio a conversa, quando fiz a seguinte pergunta à ela:</div><div align="justify">- Como irá "esconder suas asas"?</div><div align="justify">Lembro bem da resposta, mas a pergunta que eu acabara de fazer, em fração de segundo, como um despertar no vazio, havia se desprendido e tomado um novo rumo, soou de forma diferente.</div><div align="justify">- Como irá "esconder suas asas"?</div><div align="justify">Não há como esconder.</div><div align="justify">Seja na forma de uma tatuagem, ou não, os filhos sempre irão desenvolver suas asas, e aprenderão a voar com elas, embora alguns as ignore, elas estarão lá , e mais cedo ou mais tarde suas "Asas" começarão a bater. É chegada a ora do vôo. Mas as mesmas "Asas" que os levam, as mesmas "Asas", sempre os trazem de volta.</div><div align="justify"> </div>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-34318251984298862202010-03-16T10:52:00.000-07:002010-03-18T06:35:22.576-07:00Sem saber o que escrever<div align="justify">Podia ser de caso pensado, um assunto sobre a escassez de idéias e falta de afinidade com a criatividade. Nem que eu quisesse seria possível, pois não sei o que escrever!<br />Por um instante senti um grande vazio, assustador eu diria, ao imaginar como seria se eu fosse um escritor, desses que lançam livros e que tem uma coluna ou uma página só pra eles no jornal, e de repente não soubesse o que escrever, como se as palavras tivessem se esgotado. Seria como perder a memória por exemplo, não que eu já tenha perdido a minha memória um dia, quer dizer, não que eu me lembre...agora fiquei em dúvida, não consigo lembrar...enfim...esqueci, não sei mais o que escrever!</div>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1968081435035289154.post-15627505032375860342010-03-15T13:16:00.000-07:002010-03-18T06:36:07.674-07:00Apresentação<div align="justify">Conteúdo e vida inteligente aos anônimos de plantão; </div><div align="justify">Aos autores desconhecidos mais famosos entre os que nada criam;</div><div align="justify">Afinal, não precisa ser membro da Academia Brasileira de Letras para escrever algo...</div>Alisson[Unplugged]http://www.blogger.com/profile/00448788839541149332noreply@blogger.com0